terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Janela da Alma

Janela da Alma

Humanos, de vós vejo um outro mundo
De íntimos desejos realizados transposto
Às vezes me dais prazer, outros desgosto
Por tão fútil ser, ou então… profundo…

Guerra e amor, felicidade e dor, sem qualquer pudor
Que por palavras, imagens e sons no íntimo tocam
Histórias, dedicatórias, ou ideias inglórias que chocam
Sinais de grande valor, misturados com gritos de terror...

E tudo, tudo sem haver um limite
Excepto o daquele que o transmite
E que pela liberdade ao anonimato se remete,

Entre blogs, chats, emails, webcams, sei lá que mais
Sítios nobres que num clique me enojais
Estranho mundo por onde vos manifestais, o da internet!