CIDADES DO MINHO
Cidades do Minho, cidades do Minho…
Quantas alegrias vós me dais!
Recebei estes versos com carinho!
É o que posso dar, não posso mais!
Barcelos, teus encantos,
São encantos sem igual!
Ao mundo, seus quatro cantos,
Levou o símbolo de Portugal!
Das margens do Lima à Santa Luzia,
Não se encontra nada mais belo!
Louça, ouro, folclore e alegria,
Bordados em ti, Viana do Castelo!
Famalicão, cidade nova,
Palco de muitas artes!
O teu povo é tua prova,
De crescer nunca te fartes!
Desde as brumas da memória
Até património mundial,
Em Guimarães se vive história
“Aqui nasceu Portugal”!
Santo Velho ou Santo Novo…
Não há santo que alguém safe!
Não respeitado este povo…
E usa-se a “justiça de Fafe”.
Próspera, plena, plural…
Desde a sé ao Bom Jesus!
A juventude como ideal…
Braga, eterna cidade luz!
sábado, 29 de janeiro de 2011
Entardecer
ENTARDECER
Não é dia, não é noite
Não há sol, nem luar
O tempo fica suspenso
Num momento a pairar
E tu, já o viste, já o sentiste a passar?!
Já ousaste e paraste só para o observar?!
Não! Pois então, prepara-te para o fazer!
Sim! Mesmo assim, o podes voltar a ver!
Entardecer em cada dia
Ser o fim de uma jornada
Luz e trevas em harmonia
Como se fosse vida consumada!
Não é dia, não é noite
Não há sol, nem luar
O tempo fica suspenso
Num momento a pairar
E tu, já o viste, já o sentiste a passar?!
Já ousaste e paraste só para o observar?!
Não! Pois então, prepara-te para o fazer!
Sim! Mesmo assim, o podes voltar a ver!
Entardecer em cada dia
Ser o fim de uma jornada
Luz e trevas em harmonia
Como se fosse vida consumada!
Um Galo em Cada Aldeia
UM GALO EM CADA ALDEIA
Um galo em cada aldeia
De Barcelos eu queria ver
Seria esta a minha ideia
Que faria Barcelos crescer!
De pedra, metal ou madeira
Que importa de que fosse feito
Cada um fazia-o à sua maneira
Tal e qual fosse o seu jeito!
E quem Barcelos visitasse
Não havia de o esquecer
Em cada terra que passasse
Um galo haveria de ver!
Um galo que cantasse bem alto
Para todo o mundo ouvir,
Logo cedo pela madrugada!
Que todos acordasse em sobressalto
E a todos fizesse sorrir
Por uma terra ser recordada!
Um galo em cada aldeia
De Barcelos eu queria ver
Seria esta a minha ideia
Que faria Barcelos crescer!
De pedra, metal ou madeira
Que importa de que fosse feito
Cada um fazia-o à sua maneira
Tal e qual fosse o seu jeito!
E quem Barcelos visitasse
Não havia de o esquecer
Em cada terra que passasse
Um galo haveria de ver!
Um galo que cantasse bem alto
Para todo o mundo ouvir,
Logo cedo pela madrugada!
Que todos acordasse em sobressalto
E a todos fizesse sorrir
Por uma terra ser recordada!
Campo da Feira
CAMPO DA FEIRA
Do Senhor da Cruz ao Hospital
Toda a gente que passa diz:
Esta é uma bela praça central
E tem no meio um chafariz!
As grandes árvores ali plantadas
Dão a cor a cada estação
No Natal ficam iluminadas
De verde enchem a praça no verão.
E quem visita não esquece
Seja qual for a idade
Só Barcelos é que merece
A feira no meio da cidade!
Do Senhor da Cruz ao Hospital
Toda a gente que passa diz:
Esta é uma bela praça central
E tem no meio um chafariz!
As grandes árvores ali plantadas
Dão a cor a cada estação
No Natal ficam iluminadas
De verde enchem a praça no verão.
E quem visita não esquece
Seja qual for a idade
Só Barcelos é que merece
A feira no meio da cidade!
Inauguração
INAUGURAÇÃO
No momento da inauguração
Há uma fita a ser cortada,
Separa o tempo da construção
Do da obra acabada!
De um lado há uma homenagem
Em forma de lembrança escrita,
Há também uma mensagem
No outro lado da fita!
Uma mensagem de esperança
De termos um mundo melhor
Que encontramos na evolução!
Uma homenagem na lembrança
De quem trabalhou com rigor
E para quem dedicamos, com muita força, esta grande ovação!...
No momento da inauguração
Há uma fita a ser cortada,
Separa o tempo da construção
Do da obra acabada!
De um lado há uma homenagem
Em forma de lembrança escrita,
Há também uma mensagem
No outro lado da fita!
Uma mensagem de esperança
De termos um mundo melhor
Que encontramos na evolução!
Uma homenagem na lembrança
De quem trabalhou com rigor
E para quem dedicamos, com muita força, esta grande ovação!...
O Teu Castelo
O TEU CASTELO
Bem vinda a tua casa
Ao teu mundo, ao teu castelo!
Entra, vai ao espelho e procura:
Haverá algo de mais belo?!
Aqui és rainha, és princesa
É o que toda a gente diz!
E terás toda a riqueza!
Aqui só podes ser feliz!
Fecha a porta da tua rua
E que nada possa entrar!
Até podes andar nua,
E deitar-te a sonhar.
Mesmo com a cabeça na lua
Ninguém te vai incomodar!
Mas não te esqueças de bem te aprontares,
Sempre que à porta alguém bater!
Mesmo arriscando a te enganares,
Mais felicidade te poderá trazer!
(Dedicado à Ana Ferreira)
Bem vinda a tua casa
Ao teu mundo, ao teu castelo!
Entra, vai ao espelho e procura:
Haverá algo de mais belo?!
Aqui és rainha, és princesa
É o que toda a gente diz!
E terás toda a riqueza!
Aqui só podes ser feliz!
Fecha a porta da tua rua
E que nada possa entrar!
Até podes andar nua,
E deitar-te a sonhar.
Mesmo com a cabeça na lua
Ninguém te vai incomodar!
Mas não te esqueças de bem te aprontares,
Sempre que à porta alguém bater!
Mesmo arriscando a te enganares,
Mais felicidade te poderá trazer!
(Dedicado à Ana Ferreira)
Ceramistas
CERAMISTAS
Quem procurar bonecos
Bonecos feitos de barro,
Já ouviu soar em ecos
O nome de Júlia Ramalho!
Mas há outros mais
Que esta terra brota,
São os bonecos artesanais
Feitos pela Júlia Côta!
Com tantos artesãos
Já se criou um império,
Ao qual vêm dar as mãos
Os bonecos do Mistério!
Assim por cada terra
Cada rua, cada praça,
Podem estar na berra
Também os da Baraça!
São os nossos ceramistas,
Estes e outros, muitos mais,
Os grandes e verdadeiros artistas
Das festas artesanais!
Quem procurar bonecos
Bonecos feitos de barro,
Já ouviu soar em ecos
O nome de Júlia Ramalho!
Mas há outros mais
Que esta terra brota,
São os bonecos artesanais
Feitos pela Júlia Côta!
Com tantos artesãos
Já se criou um império,
Ao qual vêm dar as mãos
Os bonecos do Mistério!
Assim por cada terra
Cada rua, cada praça,
Podem estar na berra
Também os da Baraça!
São os nossos ceramistas,
Estes e outros, muitos mais,
Os grandes e verdadeiros artistas
Das festas artesanais!
Loro Sae
LORO SAE
Com sangue se escreve tua história
Após Portugal te abandonar.
Como pode uma mãe guiar seus filhos
Não sabendo ela o rumo a tomar!?
Indonésia tomou-te em suas mãos.
Nação má, a primeira a te encontrar!
E tu, tão pequeno, tão só e sem irmãos,
Não sabias se querias nem podias recusar!
Mas cresceste e queres seguir a tua vida,
E a tua pobre mãe ouviu a tua voz,
Reuniu forças e lutou, destemida;
Transformou-se no orgulho de todos nós!
Pensamos que estás no rumo certo,
Mas já assim pensávamos no passado!
Sabemos teu destino ainda incerto,
Jamais alguém antecipará seu fado!
A vida é feita de dor e sofrimento,
Também feita de sonhos de criança,
O que todos desejamos neste momento:
Que Sol Nascente seja luz onde brilhe a esperança!
Com sangue se escreve tua história
Após Portugal te abandonar.
Como pode uma mãe guiar seus filhos
Não sabendo ela o rumo a tomar!?
Indonésia tomou-te em suas mãos.
Nação má, a primeira a te encontrar!
E tu, tão pequeno, tão só e sem irmãos,
Não sabias se querias nem podias recusar!
Mas cresceste e queres seguir a tua vida,
E a tua pobre mãe ouviu a tua voz,
Reuniu forças e lutou, destemida;
Transformou-se no orgulho de todos nós!
Pensamos que estás no rumo certo,
Mas já assim pensávamos no passado!
Sabemos teu destino ainda incerto,
Jamais alguém antecipará seu fado!
A vida é feita de dor e sofrimento,
Também feita de sonhos de criança,
O que todos desejamos neste momento:
Que Sol Nascente seja luz onde brilhe a esperança!
Poesia
POESIA
Há luar
No mar
A sorrir!
Há ondas
Redondas
A ir e vir!
E no céu
Há um véu
Só de estrelas!
São brilhantes
Cintilantes
São tão belas!
É magia
A poesia
Do sonhador!
Esta beleza
É com certeza
Do Senhor!
Há luar
No mar
A sorrir!
Há ondas
Redondas
A ir e vir!
E no céu
Há um véu
Só de estrelas!
São brilhantes
Cintilantes
São tão belas!
É magia
A poesia
Do sonhador!
Esta beleza
É com certeza
Do Senhor!
Olá Bébé
OLÁ BÉBÉ
Olá bebé!
Que linda, não é?!
Como se vai chamar?
Ana, pode ser?
Beatriz, está-se a ver!
Todos a querem pegar!
Que sejas muito bem vinda!
Que sejas sempre tão linda!
São os nossos desejos sentidos!
E muito feliz também!
Amada como ninguém!
Por muitos anos vividos!
(Dedicado à Ana Beatriz)
Olá bebé!
Que linda, não é?!
Como se vai chamar?
Ana, pode ser?
Beatriz, está-se a ver!
Todos a querem pegar!
Que sejas muito bem vinda!
Que sejas sempre tão linda!
São os nossos desejos sentidos!
E muito feliz também!
Amada como ninguém!
Por muitos anos vividos!
(Dedicado à Ana Beatriz)
Festa das Cruzes
FESTA DAS CRUZES
Venham, venham forasteiros
Ao encontro dos terreiros
Onde a festa se anima,
Carrosséis e barraquinhas
E mais tendas e tendinhas
Uns em baixo, outros em cima.
E na festa a festejar
Os cortejos vão passar
Entre os arcos engalanados,
Cada um do seu lugar
Todos querem apresentar
Os mais bem apresentados.
As cruzes ornamentadas
Todas elas alinhadas
Numa grande união,
A todos fazem lembrar
A hora de meditar
O momento da oração.
E à noite com luzinhas
Todas elas às corzinhas
Os foguetes vão estoirar,
Com toda a gente feliz
É em Maio, só se diz
Para o ano vou voltar.
Venham, venham forasteiros
Ao encontro dos terreiros
Onde a festa se anima,
Carrosséis e barraquinhas
E mais tendas e tendinhas
Uns em baixo, outros em cima.
E na festa a festejar
Os cortejos vão passar
Entre os arcos engalanados,
Cada um do seu lugar
Todos querem apresentar
Os mais bem apresentados.
As cruzes ornamentadas
Todas elas alinhadas
Numa grande união,
A todos fazem lembrar
A hora de meditar
O momento da oração.
E à noite com luzinhas
Todas elas às corzinhas
Os foguetes vão estoirar,
Com toda a gente feliz
É em Maio, só se diz
Para o ano vou voltar.
Rio Cávado
RIO CÁVADO
Para lá das montanhas do Gerês
Nas entranhas encontraste a nascente,
O teu leito com barragens, mais de três
São um feito de coragem desta gente!
Ao passar por Barcelos, suas terras
Ao desengano tuas águas são levadas,
Após deixar os encantos lá das serras
Ao oceano, sem mágoas serão chegadas!
Os afluentes em ti encontram o caminho
Que os leva calmamente até à foz,
Rio Cávado, és o maior rio do Minho!
És também o rio de todos nós!
Para sempre te cuidarem com carinho
Levantaremos eternamente a nossa voz!
Para lá das montanhas do Gerês
Nas entranhas encontraste a nascente,
O teu leito com barragens, mais de três
São um feito de coragem desta gente!
Ao passar por Barcelos, suas terras
Ao desengano tuas águas são levadas,
Após deixar os encantos lá das serras
Ao oceano, sem mágoas serão chegadas!
Os afluentes em ti encontram o caminho
Que os leva calmamente até à foz,
Rio Cávado, és o maior rio do Minho!
És também o rio de todos nós!
Para sempre te cuidarem com carinho
Levantaremos eternamente a nossa voz!
Porque Corres
PORQUE CORRES
Porque corres,
Triste mortal!?
Não vês que o que pretendes
De nada te vale?!
É uma corrida em vão
Essa que fazes por um tostão!
Pára! Espera! Pensa!...
Esquece o patrão, a promoção e a recompensa!
Vive para ti! Vive para os teus!
Sorri, e agradece a Deus!
Com tanta pressa,
Logo, logo, tombarás,
E diz-me, se puderes...
Em quem pensarás!?...
Porque corres,
Triste mortal!?
Não vês que o que pretendes
De nada te vale?!
É uma corrida em vão
Essa que fazes por um tostão!
Pára! Espera! Pensa!...
Esquece o patrão, a promoção e a recompensa!
Vive para ti! Vive para os teus!
Sorri, e agradece a Deus!
Com tanta pressa,
Logo, logo, tombarás,
E diz-me, se puderes...
Em quem pensarás!?...
Teus Elos, Barcelos
TEUS ELOS, BARCELOS
Barcelos, minha terra, terra nobre
Barcelos, são teus elos feitos de cobre;
De cobre, de bronze, de prata são,
Barcelos, são teus elos, a união
Que nos une à terra natal,
Que nos traça um destino final!
Para nós, tu és um tesouro;
Barcelos, são teus elos feitos de ouro,
De ouro, ouro polido e brilhante;
Barcelos são teus elos de diamante;
Diamante puro e transparente,
Barcelos, são teus elos feitos de gente!
Barcelos, minha terra, terra nobre
Barcelos, são teus elos feitos de cobre;
De cobre, de bronze, de prata são,
Barcelos, são teus elos, a união
Que nos une à terra natal,
Que nos traça um destino final!
Para nós, tu és um tesouro;
Barcelos, são teus elos feitos de ouro,
De ouro, ouro polido e brilhante;
Barcelos são teus elos de diamante;
Diamante puro e transparente,
Barcelos, são teus elos feitos de gente!
Poema a Brincar
POEMA A BRINCAR
Ao brincar com as palavras
Uma nova emoção senti,
Parecia que tu me amavas
E eu te amava a ti!
Por isso...
Quis escrever um poema
Um poema complexo,
Saiu-me um ou outro fonema
Fiz um poema sem nexo
Como sem nexo é a vida
Se não se encontra sentido,
Mas...
Mesmo no trilho perdido
Há sempre uma saída!
Ao brincar com as palavras
Uma nova emoção senti,
Parecia que tu me amavas
E eu te amava a ti!
Por isso...
Quis escrever um poema
Um poema complexo,
Saiu-me um ou outro fonema
Fiz um poema sem nexo
Como sem nexo é a vida
Se não se encontra sentido,
Mas...
Mesmo no trilho perdido
Há sempre uma saída!
Feira de Barcelos
FEIRA DE BARCELOS
Flores, frutos e legumes
Tudo o que da terra nasce
Se vende na grande feira
Couves, feijão e alface.
Plásticos e loiças também
O que a casa merece,
Só não sabe quem cá não vem
O que na feira acontece.
Há muito calçado e roupa
Para quem anda no moda,
Dizem que nos ciganos se poupa
Nas blusas e saias de roda.
Móveis, bonecos e bugigangas
Quais deles os mais belos,
São com certeza nestas bandas
Os galos, famosos, de Barcelos!
Flores, frutos e legumes
Tudo o que da terra nasce
Se vende na grande feira
Couves, feijão e alface.
Plásticos e loiças também
O que a casa merece,
Só não sabe quem cá não vem
O que na feira acontece.
Há muito calçado e roupa
Para quem anda no moda,
Dizem que nos ciganos se poupa
Nas blusas e saias de roda.
Móveis, bonecos e bugigangas
Quais deles os mais belos,
São com certeza nestas bandas
Os galos, famosos, de Barcelos!
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